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MARÍA TERESA CAMPOS
María Teresa Campos Luque nasceu em Tetuán, Madrid, a 18 de Junho de 1941.
Estudou em escolas religiosas, sendo a mais importante e aquela onde passou mais tempo, "Las Teresitas", onde estudou até ao Liceu. Aos 15 anos, depois de participar num concurso da Rádio Juventud de Málaga apresentado pelo seu irmão Francisco, mais conhecido como Paco, o director da estação reparou na sua voz e contratou-a para a colocar ao serviço das mais diversas tarefas radiofónicas. Ela é a voz dos "Discos Dedicados", tão frequentes na altura, e a voz das revistas com todo o tipo de secções como "Panorama", que a bronzeará para qualquer tipo de trabalho na rádio e publicidade.
Em 1968 assina com a Rádio Popular COPE em Málaga e começa a apresentar o espaço "Español Pop", onde faz contacto com muitos cantores, compositores e figuras importantes do mundo da música espanhola do final dos anos 60. Organiza concertos em Málaga de cantores combativos da época, tais como Joan Manuel Serrat ou Lluís Llach e inicia um caminho de luta pela liberdade, no qual participa com programas como "Mujeres 72", no qual começa a falar de mulheres livres e feminismo e que lidera até 1980 na Rádio Juventud. Sem dúvida, o momento mais marcante da sua vida profissional em Málaga nessa altura veio em 1981, quando leu o Manifesto contra o Golpe de Estado de 23 de Fevereiro.
Com a chegada da democracia, as chamadas estações de rádio institucionais, anteriormente controladas pelo Movimento, foram unificadas e convertidas numa única, chamada Rádio Cadena Española. Assim, em 1980, María Teresa foi nomeada Directora de Notícias para a Andaluzia da RCE, cargo que ocupou até 1985.
Os seus primeiros namoricos com a televisão foram como colaboradora do programa "Esta Noche" em 1981, um programa apresentado por Carmen Maura e dirigido por Fernando García Tola. Após a entrada de Ramon Colom na direcção da TVE (Televisión Española), Maria Teresa é proposta para apresentar vários programas, chegando definitivamente a sua oportunidade no programa "Estudio Directo", para mais tarde trabalhar em vários programas, como são, "La Tarde" e "Diario de Sesiones".
Em 1986, foi lançada a televisão da manhã, com José Antonio Martínez Soler como apresentador, com Pilar Miró como nova directora geral. O seu sucesso foi retomado pelo popular Jesús Hermida, que imediatamente quis ter María Teresa Campos no seu novo programa "Por la Mañana", tornando-se assim uma "Hermida Girl" e colaborando em várias secções. Apenas interrompeu a sua colaboração bem sucedida com Jesús Hermida em 1989, para se tornar director assistente do programa de rádio "Hoy por Hoy", da Cadena SER que foi apresentado e dirigido pelo jornalista Iñaki Gabilondo, mas finalmente em 1990 voltou à televisão para substituir o próprio Jesús Hermida à frente do programa de secretária "A mi Manera" nesse mesmo ano mudou o seu nome para "Esta es su Casa", e finalmente em 1991 passou a chamar-se "Pasa la Vida". Com este último título, Maria Teresa começou a ser a "Rainha das Manhãs" desde quando o programa foi emitido de forma matinal, ela tornou-se para alguns a líder da televisão das "Marujas" e para outros, a grande maioria, num apresentador todo-o-terreno capaz de fazer todas as obras que lhe são apresentadas, como além disso demonstra e é demonstrado na sua extensa carreira.
Embora o seu sucesso no canal público fosse notável, na realidade sempre se sentiu subutilizada. Assim, em 1996 assinou com o canal privado Telecinco, o que foi sem dúvida uma grande decisão que a encheria de programas de sucesso como "Día a Día", "Mesa del debate", "Cruce de Caminos", "Tu dirás", "El Laberinto de la Memoria", "La Mirada Critica" ou o famoso "Que Tiempo tan Feliz".
PRÉMIOS E RECONHECIMENTOS À SUA CARREIRA PÚBLICA
- "Premio Ondas 1980" e "Premio Nacional de Radio", pela sua carreira de sucesso na Rádio Juventud de Málaga e na Rádio Cadena Española.
- Antena de Ouro 1994, 2000 e 2015.
- Golden TP e Prémio Especial, pela sua Carreira Profissional 1999 e 2004.
- Prémio Ondas 2002 e Prémio Nacional de Televisão, para o melhor trabalho profissional.
- Microfone de Ouro 2003.
- Medalha de Ouro da Andaluzia 2000.
- Prémio Clara Campoamor 2007, pela sua trajectória na defesa da igualdade das mulheres, concedido pela Secretaria de Igualdade do PSOE.
- Prémio Iris Lifetime Achievement 2012, da Academia Espanhola de Artes e Ciências da Televisão.